Produção - Em 2015, a Páscoa -- considerada a principal data
para o setor -- foi responsável pelo acumulado de 19,7 mil toneladas de
chocolate produzidas pela indústria e chocolaterias, o que correspondeu a cerca
de 80 milhões de ovos de Páscoa em todo o País. “O total ficou estável se
comparado a 2014, quando foram produzidas 19,4 mil toneladas do alimento. O
volume de 2016 ainda não está fechado, pois as indústrias ainda estão
produzindo os Ovos de Páscoa e outros produtos de chocolate”, afirma o vice-presidente
de chocolate da ABICAB, Ubiracy Fonseca.
Empregos
temporários - Para atender
a demanda de 2016, as indústrias e lojas especializadas geraram cerca de 29 mil
empregos temporários em todo Brasil, de acordo
com levantamento da ABICAB. As vagas são para produção, promoção e venda de
produtos no período de outubro de 2015 a março de 2016. “Apesar da atual
situação econômica do País, obtivemos um aumento de 10% nas contratações, visto
que muitas empresas estão investindo em seus pontos de vendas para atrair o
consumidor”, analisa Ubiracy Fonseca, que ainda complementa que “supermercados,
armazéns, padarias e lojas especializadas oferecerão uma grande variedade de
tipos de ovos de chocolate, preços e sabores para todos os perfis de clientes”.
Chocolate
como presente - O presidente
da ABICAB, Getúlio Ursulino Netto, destaca a importância da tradição desta data
no Brasil: “reunir e presentear entes queridos com ovos de chocolate faz parte
da cultura nacional. A nossa Páscoa é uma das maiores do mundo e o símbolo de
renovação e carinho expresso pelos ovos é muito forte. Por isso todos os anos a
indústria traz inovações que visam atender um mercado cada vez mais exigente,
que quer conciliar o simbolismo da festividade com sabores e opções variados”.
Mercado de chocolate - O Brasil é o terceiro maior consumidor e produtor
do mundo em chocolates, atrás apenas dos Estados Unidos e Alemanha, com consumo
per capita de 2,5 kg/ano. De janeiro a setembro de 2015, a produção apresentou queda
de 10% em relação ao mesmo período de 2014. “A retração é reflexo da atual crise econômica brasileira,
que trouxe como consequências o aumento da inflação, PIB cada vez menor,
aumento do preço de combustíveis e crescimento de desemprego”, conclui Ubiracy
Fonseca.
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