Desequilíbrio hormonal, oscilações de humor,
cólica e os diversos sintomas da tensão pré-menstrual - que mulher não gostaria
de eliminá-los da rotina, ou, ao menos, minimizá-los? Para a maioria das
brasileiras, o planejamento da menstruação dá mais controle sobre a própria
vida (74%), porém, muitas não sabem como fazer isso - é o que indica uma
pesquisa do Datafolha, realizada pela FEBRASGO (Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia), em parceria com a Bayer.
Foram entrevistadas 2.004 mulheres de oito
capitais (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de
Janeiro, Salvador e São Paulo), com o objetivo de identificar os hábitos de
saúde e opiniões sobre menstruação entre a faixa etária dos 18 aos 35 anos.
De acordo com a pesquisa, 85% das mulheres menstruam
todo mês. Entre os 15% restantes, os principais
motivos apontados são o uso de medicamentos para não menstruar (32%) ou de pílula
sem interrupção (17%) e ciclo irregular (11%); presença de ovários policísticos,
com cistos ou miomas (10%) e uso de injeção hormonal (9%).
“Porém, o
fato de menstruarem regularmente não quer dizer que essas mulheres estejam
satisfeitas com essa frequência, ou que elas saibam que podem ter o controle da
menstruação. Isso porque elas têm a opinião dividida entre a necessidade de menstruar
mensalmente e a possibilidade de flexibilizar esse ciclo”, indica Dr. César Fernandes, presidente da Federação
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Da parcela que menstrua todo mês, que
corresponde a 85% das entrevistadas, 55% declararam que não gostam disso,
principalmente porque sentem incômodo e desconforto (52%) e tem muita cólica
(46%). Além disso, 20% relatam ficar muito irritadas, 7% apontam que o sangramento
acontece em excesso e 4% que atrapalha a rotina.
As mulheres que gostam de menstruar (45%) apontam
“se sentir saudável” (39%) como o principal argumento, seguido do fato de considerarem
algo natural (25%), entenderem que isso indica que não estão grávidas (24%) e enxergarem
como uma forma de limpar o corpo (10%). “Porém,
o contrário não pode ser tido como verdade: deixar de menstruar ou manipular o
ciclo significa que o organismo não está saudável ou limpo? A menstruação deve
ser usada como principal prova da inexistência de uma gravidez? A resposta é
não”, complementa Dr. César.
Apesar de um terço das entrevistadas ter dito
que o ideal seria nunca menstruar, esses mitos e receios são os principais
impeditivos para que tomem uma atitude a respeito, fazendo com que se sintam
inseguras. Porém, a verdade é que estar no controle da própria menstruação ou
até parar de menstruar pode trazer benefícios para a saúde.
“Existem
diversos métodos que podem manipular o ciclo menstrual ou fazer com que seja interrompido,
evitando, consequentemente, sintomas da TPM, oscilações de humor e cólica forte,
melhorando a qualidade de vida da mulher. Lembrando que deve haver uma
avaliação de cada caso pelo ginecologista, para que sejam definidas as melhores
opções de acordo com o cenário”, afirma o Dr. José Bento, ginecologista e obstetra dos hospitais Albert
Einstein e São Luiz.
A maioria das brasileiras (70%) relatou não
conhecer alguém que controla o próprio ciclo menstrual e que decida quando
menstruar. Ou seja, é necessário que aquelas que desejam tomar uma atitude com
relação a isso se informem e questionem seu médico sobre a possibilidade, já
que 89% das entrevistadas declararam que se sentiriam confortáveis em poder
escolher quando menstruar.
Caso pudessem decidir quando menstruar, um
terço (34%) disse que o motivo mais relevante é ter a certeza de que a escolha não
traria nenhum problema para a saúde. Em segundo lugar, o motivo mais apontado
foi um aumento na disposição e diminuição das dores pré-menstruais (27%).
Adicionalmente, 15% priorizariam a garantia de que os efeitos da TPM seriam
minimizados e 10% se apoiariam na liberdade para não se preocupar quando for a
praia e/ou piscina.
A mulher
no controle
O contraceptivo oral é um dos principais
marcos na revolução da mulher moderna, oferecendo a ela escolhas não só sobre
sua sexualidade, mas em relação a sua saúde e bem-estar. De acordo com a
pesquisa, entre as mulheres que usam algum tipo de método contraceptivo (60%),
a pílula é o mais comum (34%), seguida da injeção hormonal (15%) e preservativo
(7%).
Vale ressaltar que metade das entrevistadas já
emendou uma cartela em outra – considerando que apenas 33% delas consultou o
ginecologista antes. Férias (25%) e Lazer (19%) foram os principais motivos.
Para atender aquelas que desejam utilizar o
anticoncepcional de forma flexível e segura, sem a necessidade de emendar
aqueles que não são indicados para ingestão sem pausas, a Bayer acaba de lançar
Yaz® Flex, o primeiro e único contraceptivo oral de baixa dose com o ciclo
flexível que permite a mulher escolher quando menstruar.
O ciclo flexível é uma inovação que auxilia na
escolha do melhor momento para menstruar, deixando nas mãos da mulher o
controle do seu ciclo. Ele tem duas fases: a obrigatória e a flexível. Na primeira,
é necessário ingerir a pílula normalmente durante 24 dias consecutivos. Na
segunda, a mulher controla quantas menstruações deseja ter ao ano de acordo com
suas vontades e rotina, podendo menstruar no mínimo três vezes ao ano.
“O aplicativo “Yaz® Flex”, lançado junto ao
produto, também chega para auxiliar na tomada da pílula e informar sobre o que
fazer em casos de esquecimento, já que é comum surgirem dúvidas - se é preciso,
por exemplo, tomar uma ou duas pílulas no próximo dia, ou se a camisinha deve
ser usada ou não. Assim, o app contribui com uma maior segurança no dia a dia
da mulher”, contai Cleidson Marques,
Gerente de Produtos da Bayer Pharma Brasil.
Menstruar é natural, mas poder
escolher quando tem que ser algo normal. Pensando nisso, a Bayer desenvolveu o
site www.soueunocontrole.com.br, que traz
informações sobre o ciclo flexível e o aplicativo “Yaz® Flex”.
“A Bayer trabalha constantemente em prol da
maior praticidade e conforto na vida das mulheres ao redor do mundo, para que
consigam cuidar bem de sua saúde e das outras inúmeras atividades cotidianas.
Por isso, a chegada de Yaz Flex® é um marco importante nessa trajetória”,
conclui Rubens Weg, general manager
da divisão Pharma da Bayer no Brasil.
Dados
adicionais da pesquisa
Nacionais:
·
Numa breve
análise sobre como as brasileiras vem cuidando de sua saúde, o resultado é
positivo: a maioria (87%) tem o hábito de ir ao ginecologista, sendo que 81%
vão pelo menos uma vez ao ano;
·
Câncer (34%) é o
problema de saúde que mais preocupa as entrevistadas. Em seguida estão as
doenças do coração (17%), gravidez não planejada (12%), perda de algum dos
sentidos (11%) e AVC (9%), entre outros;
·
A situação que mais incomoda as mulheres
quando estão menstruadas são ir à praia ou piscina (68%), ter relações sexuais
(57%), praticar esportes ou atividades físicas (44%) e ir a festas ou encontros
sociais (30%).
Regionais:
·
Entre as moradoras de Recife e Porto Alegre, a
nota média da importância de tomar a decisão sobre quando menstruar foi a mais
alta (respectivamente - 8,5 e 8,4);
·
A vontade de parar de menstruar mensalmente é
mais alta entre as moradoras de Porto Alegre e Salvador;
·
Desejo de nunca menstruar e o uso de
anticoncepcional é mais alto entre as moradoras de Porto Alegre.